CINECLUBE - FEVEREIRO 2025
FORD, HAWKS, MANN e a mulher no western clássico

PRECISAMOS FALAR DO WESTERN
Poucos gêneros sofrem tanto preconceito quanto o western, que aqui no Brasil, a partir da derivação “far west”, ganhou a alcunha faroeste. A maior prova do reducionismo com que ele é visto está em seu apelido popular: bangue bangue. Afinal, para a grande maioria, o gênero só apresenta isso mesmo: tiros, o conflito entre lados opostos e uma simplificação extrema de suas tramas e possibilidades narrativas.
Reducionismo? Com certeza. Dos mais injustos, aliás.
Não foram poucos os diretores e teóricos que enalteceram o western como um dos mais completos gêneros do cinema, Glauber Rocha e André Bazin entre eles. Quantos gêneros conseguem, aliás, apenas em suas derivações, reunir classificações de teóricos conceituados como western clássico, psicológico e neo-western, ou western formalista, revisionista, anti-mítico e clássico.
A própria abundância de classificações já demonstra o quanto seus filmes estão longe de se alinharem em torno de simplificações narrativas e temáticas, ainda que orbitem em torno das mesmas características — algo essencial, aliás, para defini-los como parte de um mesmo gênero, como veremos em outro momento. E essas características vão além de contarem histórias situadas a oeste do Rio Mississipi entre 1848 e o final do século XIX, uma das habituais formas de situar as tramas do gênero — até porque ele nos trouxe histórias de força ambientadas antes da corrida do ouro ou já no século XX,
O legado do tempo, no fundo, fez com que na relação entre forma e conteúdo, fosse a primeira a eclipsar o segundo, porque é ela, a forma, que o público mais percebe, identifica e demarca. Fato é que, como diz Thomas Schatz, estudioso das questões de gênero, que “no western, o conflito essencial entre civilização e selvageria é expressado por uma variedade ampla de oposições.”
DOIS ENCONTROS E ALGUNS GÊNIOS
Para debatermos a importância do western clássico, especialmente o chamado “superwestern” que surge nos anos 50, durante e no pós-guerra, vamos dividir o tema em dois encontros, que acontecerão de forma remota, via Google Meet, nos dias 15/02 e 01 de março
Encontro 1 – três gênios em ação
15/02
Os westerns de John Ford e Hawks
Filmes base:
Rastros de Ódio – Forte Apache – O Homem que Matou o Facínora – Onde Começa o Inferno –
O ciclo de Anthony Mann
Filmes base:
Almas em Fúria – Winchester 73 – E O Sangue Semeou a Terra – Um Certo Capitão Lockhart – O Preço de um Homem – Região do Ódio – O Homem dos Olhos Frios – O Homem do Oeste


Encontro 2 – FILMES ESSENCIAIS E O PAPEL DA MULHER NO WESTERN CLÁSSICO
01/03
Westerns Essenciais
Filmes base:
Matar ou Morrer – Shane – Quadrilha Maldita – Sete Homens e um Destino
A Mulher e o Western
Filmes base:
Almas em Fúria – Fúria Abrasadora – Johnny Guitar – Dragões da Violência
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